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SALDEVA FORTE 10 COMPRIMIDOS

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AÇÃO E MECANISMO

Associação com propriedades analgésicas, antipiréticas, anti-histamínicas e antieméticas. - Paracetamol: Analgésico e antipirético, derivado do p-aminofenol, inibidor da síntese de prostaglandinas. Mostrou propriedades anti-inflamatórias fracas em alguns distúrbios não reumáticos. Em outras circunstâncias, a ação anti-inflamatória não é esperada. - Cafeína: Psicoestimulante, aumenta a ação analgésica. - Dimenidrinato: O dimenidrinato é um antagonista H1 inespecífico, por isso é capaz de antagonizar outros receptores, como os receptores colinérgicos centrais e periféricos. Ao atravessar a barreira hematoencefálica e bloquear os receptores H1 e muscarínicos, causará sedação, porém mais leve que as etanolaminas. O bloqueio dos receptores centrais H1 e colinérgicos pode ter um efeito antiemético, embora isso não esteja totalmente claro. Após o uso continuado, observou-se tolerância aos efeitos antieméticos.


INDICAÇÕES

- Tratamento sintomático da [DISMENORREIA] em adultos e adolescentes a partir dos 12 anos de idade.


POSOLOGIA

- Adultos: 1 comprimido (500 mg de paracetamol)/6 h. Dose máxima 8 comprimidos (4 g de paracetamol)/24 h divididos em várias doses. Se necessário, podem ser administrados 2 comprimidos (1 g de paracetamol)/6-8 h, dependendo das necessidades. Não exceda a dose máxima diária. - Meninas e adolescentes < 18 anos: * Adolescentes > 14 anos: igual aos adultos. * Adolescentes 12-14 anos: 1 comprimido (500 mg de paracetamol)/6 h. Dose máxima 5 comprimidos (2,5 g de paracetamol)/24 h divididos em várias doses. * Meninas < 12 anos: não recomendado. - Idosas: não se destina a este grupo de pacientes. Duração do tratamento: continue o tratamento até que a dor menstrual desapareça. Se os sintomas persistirem ou piorarem após 5 dias de tratamento, interrompa e consulte um médico.


DOSAGEM NA INSUFICIÊNCIA RENAL

- Insuficiência renal leve (CLcr 50-80 ml/min): não requer ajuste de dose. - Insuficiência renal moderada a grave (CLcr 10-50 ml/min): 1 comprimido (500 mg de paracetamol)/6 h. - Insuficiência renal terminal (CLcr < 10 ml/min): 1 comprimido (500 mg de paracetamol)/8 h.


DOSAGEM NA INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA

- Insuficiência hepática leve a moderada (classes A e B de Child-Pugh): o intervalo entre as doses não deve ser inferior a 8 horas. Dose máxima 4 comprimidos (2 g de paracetamol)/24 h. - Insuficiência hepática grave (Child-Pugh classe C): contra-indicado.


REGRAS PARA ADMINISTRAÇÃO CORRETA

Engula os comprimidos inteiros ou partidos, ou esmague e misture com água, leite ou alimentos para minimizar a irritação gástrica. Administração com alimentos: pode ser tomado com ou sem alimentos. No entanto, a administração sem alimentos acelera a absorção do paracetamol, portanto, se uma resposta rápida for desejada, recomenda-se o jejum.


CONTRAINDICAÇÕES

- [ALLERGY TO PARACETAMOL], anti-histamínicos, [ALLERGY TO XANTHINES] ou qualquer outro componente do medicamento. Pode haver reações cruzadas com outros anti-histamínicos, portanto não é recomendado o uso de nenhum anti-histamínico H1 em pacientes que tenham apresentado hipersensibilidade a qualquer composto do grupo. - [PORFÍRIA]. Os anti-histamínicos H1 têm sido associados ao aparecimento de surtos de porfíria, portanto não são considerados seguros nesses pacientes. - [CRISE ASMÁTICA]. Isso pode piorar a condição do paciente. - Insuficiência hepática grave (Child-Pugh classe C). - [INSÔNIA] ou [ANSIEDADE], pois a cafeína pode piorar os sintomas. - Distúrbios cardiovasculares graves, como hipertensão arterial descontrolada. - [EPILEPSIA]. - [ÚLCERA PÉPTICA] ativa. - Meninas < 12 anos.


PRECAUÇÕES

- Doentes que sofrem de [GLAUCOMA], [HIPERPLASIA PROSTÁTICA] ou [OBSTRUÇÃO DA BEXIGA URINÁRIA], [HIPERTENSÃO ARTERIAL], [ARRITMIA CARDÍACA], [MIASTENIA GRAVIS], [ÚLCERA PÉPTICA] estenosante ou [OBSTRUÇÃO INTESTINAL]. Devido aos efeitos anticolinérgicos do dimenidrinato, pode ocorrer um agravamento destes quadros, pelo que se recomenda extrema precaução e suspensão do tratamento em caso de agravamento. - Doenças da árvore respiratória inferior, como [ASMA], [EMFISEMA PULMONAR] ou [DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA]. Segundo alguns autores, os anti-histamínicos H1 poderiam diminuir o volume das secreções brônquicas, aumentando sua viscosidade, devido aos seus efeitos anticolinérgicos e, portanto, agravar essas condições. No entanto, não há muita evidência clínica, apesar de que precauções extremas são recomendadas nesses pacientes. Como regra geral, seu uso não é recomendado em pacientes com crises asmáticas (Ver Contra-indicações). - [EPILEPSIA]. Deve-se ter cautela em pacientes epilépticos, uma vez que os anti-histamínicos foram ocasionalmente associados a reações paradoxais de hiperexcitabilidade, mesmo em doses terapêuticas e, portanto, podem diminuir o limiar convulsivo. - Devido aos seus efeitos antieméticos, pode interferir no diagnóstico de apendicite. Recomenda-se descartar previamente a presença de apendicite em pacientes com vômitos de origem desconhecida. - Fotossensibilidade. O dimenidrinato pode originar fenómenos de fotossensibilidade, pelo que se recomenda não apanhar sol durante o tratamento e proteger-se com protectores solares. - [ALCOOLISMO CRÔNICO]: O consumo crônico de bebidas alcoólicas (mais de 3-4 drinques/dia) pode aumentar a toxicidade hepática do paracetamol. Alcoólatras crônicos devem evitar tratamentos prolongados ou doses excessivas de paracetamol (não devem ser administrados mais de 2 g/dia). Um aumento na incidência de hepatotoxicidade e sangramento gastrintestinal foi observado em pacientes tratados com doses fixas de paracetamol mais ácido acetilsalicílico. - [ANEMIA]: devido ao possível aparecimento de distúrbios sanguíneos como trombocitopenia, leucopenia, agranulocitose, anemia hemolítica, etc., recomenda-se cautela em pacientes com anemia, evitando tratamentos prolongados. Nesses pacientes, existe o risco de que a cianose não se manifeste, apesar das concentrações elevadas de metemoglobina. Tratamentos prolongados também devem ser evitados em pacientes com alterações cardíacas ou pulmonares. - [ANEMIA POR DEFICIÊNCIA DE GLICOSE 6 FOSFATO DESIDROGENASE]: foram observados casos de hemólise.


INTERAÇÕES

O paracetamol é metabolizado no fígado, dando origem a metabólitos hepatotóxicos, podendo interagir com fármacos que utilizam as mesmas vias de metabolização. Assim, existem dados clínicos sobre interacções a este nível com os seguintes fármacos: - Álcool etílico: potenciação da toxicidade do paracetamol, devido à possível indução da produção hepática de produtos hepatotóxicos derivados do paracetamol. Possível aumento dos efeitos sedativos do dimenidrinato. - Anticonvulsivantes (fenitoína, fenobarbital, metilfenobarbital, primidona): diminuição da biodisponibilidade do paracetamol, bem como potenciação da hepatotoxicidade na sobredosagem, devido à indução do metabolismo hepático. - Busulfan: como o paracetamol pode diminuir a glutationa disponível, a depuração do busulfan pode ser reduzida e seus níveis orgânicos aumentados. Recomenda-se minimizar ou evitar a administração de paracetamol antes (< 72 horas) ou durante o tratamento com bussulfano. - Cloranfenicol: potenciação da toxicidade do cloranfenicol, devido à possível inibição do seu metabolismo hepático. - Estrogênios: diminuição dos níveis plasmáticos de paracetamol, com possível inibição de seu efeito, devido à possível indução de seu metabolismo. - Exenatida: a absorção do paracetamol pode ser diminuída pela exenatida, uma vez que retarda o esvaziamento gástrico. Essa interação pode ser evitada se o analgésico for administrado 1 hora antes do exenatido. - Isoniazida: diminuição da depuração do paracetamol, com possível potenciação da sua ação e/ou toxicidade, devido à inibição do seu metabolismo hepático. - Lamotrigina: diminuição da área sob a curva (20%) e meia-vida (15%) da lamotrigina, com possível inibição de seu efeito, devido à possível indução de seu metabolismo hepático. - Propranolol: aumento dos níveis plasmáticos de paracetamol, devido à possível inibição do seu metabolismo hepático. - Rifampicina: aumento da depuração do paracetamol devido à possível indução do seu metabolismo hepático. Além disso, existem dados clínicos sobre interações com outros mecanismos: - Resinas de troca iônica (colestiramina): diminuição da absorção do paracetamol, com possível inibição de seu efeito, devido à fixação do paracetamol no intestino. - Anticolinérgicos (antiparkinsonianos, antidepressivos tricíclicos, MAOIs, neurolépticos). A administração de dimenidrinato juntamente com outras drogas anticolinérgicas pode potencializar os efeitos anticolinérgicos, por isso recomenda-se evitar a associação. - Sedativos (analgésicos opiáceos, barbitúricos, benzodiazepínicos, antipsicóticos). A coadministração de dimenidrinato juntamente com um medicamento sedativo pode potencializar a ação hipnótica. Recomenda-se precauções extremas.


REAÇÕES ADVERSAS

- Digestivo. náuseas, vómitos, obstipação, diarreia, dor epigástrica, anorexia, boca seca. esses sintomas podem ser diminuídos tomando o anti-histamínico com alimentos. - Neurológico/psicológico. O aparecimento de sonolência é comum (1-9%), especialmente no início do tratamento, e geralmente desaparece após 2-3 dias. dor de cabeça, vertigem e tontura também foram relatados. Excepcionalmente, foram observados casos de excitabilidade paradoxal, especialmente em crianças pequenas. Essa hiperexcitabilidade causa insônia, nervosismo, confusão, tremor, irritabilidade, euforia, delírio, palpitações e até convulsões. - Cardiovascular. em ocasiões específicas, e normalmente em caso de superdosagem, podem ocorrer taquicardia, palpitações e outras arritmias cardíacas, como extra-sístole ou bloqueio cardíaco. esses efeitos podem ser devidos à atividade anticolinérgica. algumas vezes, hipotensão ou hipertensão arterial foram descritas. - Respiratório. Às vezes, pode ocorrer um aumento na viscosidade das secreções brônquicas, o que pode dificultar a respiração. - Geniturinário. Retenção urinária e impotência sexual podem aparecer devido ao bloqueio colinérgico. - Hematológico. raramente, foram relatadas anemia hemolítica, agranulocitose, leucopenia, trombocitopenia ou pancitopenia. - Oculares. devido à atividade anticolinérgica, pode ocorrer glaucoma e distúrbios da visão, como midríase, visão turva ou diplopia. - Alérgico/dermatológico. Reações de hipersensibilidade podem ocorrer após a administração sistêmica de anti-histamínicos, podendo inclusive causar anafilaxia. Reações de fotossensibilidade também podem ocorrer após exposição intensa à luz solar, com dermatite, prurido, erupções cutâneas e eritema. - Hepatobiliar: raramente, icterícia, aumento dos valores das transaminases, hepatotoxicidade (associada a casos de sobredosagem, quer por ingestão de 1 dose tóxica, quer por ingestão de várias doses em excesso).

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