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BISOLVON ANTITUSIVO COMPOSITUM 3 MG/ML + 1,5 MG/ML SOLUCION ORAL 1 FRASCO 200 ML

BISOLVON ANTITUSIVO COMPOSITUM 3...
660405

BISOLVON ANTITUSIVO COMPOSITUM 3 MG/ML + 1,5 MG/ML SOLUCION ORAL 1 FRASCO 200 ML

9,45 €

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AÇÃO E MECANISMO

- [ANTITUSSIVO]. O dextrometorfano é o isômero dextro do levorfanol, um análogo da codeína. Atua a nível central, causando depressão do centro medular da tosse ao diminuir a produção de taquicininas, os principais neurotransmissores das fibras C, que constituem o referido centro de controle. Não se sabe como ele exerce esse efeito.
Tem um efeito antitússico semelhante ao da codeína, mas, ao contrário, não tem efeitos narcóticos e efeitos no sistema respiratório.
A difenidramina é um anti-histamínico H1 com efeito sedativo. Atua competindo com a histamina pelos recetores H1, de tal forma que reduz ou previne, mas não reverte, muitos dos efeitos fisiológicos da histamina, pelo que é utilizado para o alívio do corrimento nasal e corrimento nasal associado a o frio comum.


INDICAÇÕES

- [TOSSE SECA]. Tratamento sintomático de formas improdutivas de tosse (tosse irritativa, tosse nervosa), em [RESPIRIADO COMUM] e [GRIPE].


POSOLOGIA

DOSAGEM:
- Adultos e maiores de 12 anos, via oral: 5 ml (15 mg de bromidrato de dextrometorfano e 7,5 mg de
cloridrato de difenidramina)/4-8 h. Não exceda 6 doses diárias.
- Crianças entre 6 e 12 anos: 2,5 ml (7,5 mg de bromidrato de dextrometorfano e 3,75 mg de
cloridrato de difenidramina)/4-8 h. Não exceda 6 doses diárias.
Dosagem em situações especiais:
- Insuficiência hepática: Recomenda-se reduzir a dose para metade da dose normal, não ultrapassando quatro administrações diárias.
- Idosos: pessoas com mais de 65 anos são mais suscetíveis a reações adversas do
difenidramina


REGRAS PARA ADMINISTRAÇÃO CORRETA

Recomenda-se tomar este medicamento com as refeições e beber bastante água durante o tratamento.
Em caso de tosse noturna, é aconselhável administrar este medicamento antes de dormir. Se a tosse piorar, persistir por mais de 7 dias ou for acompanhada de febre alta, erupção cutânea ou dor de cabeça persistente, a situação clínica deve ser avaliada.


CONTRAINDICAÇÕES

- Hipersensibilidade a qualquer componente do medicamento ou [ALERGIA AOS OPIÓIDES].
- Pacientes em tratamento com antidepressivos do tipo IMAO ou ISRS (ver Interações).
- I[FALHA RESPIRATÓRIA].
- Histórico de [PROLONGAMENTO DO INTERVALO QT].


PRECAUÇÕES

- [INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA]. O dextrometorfano e a difenidramina são metabolizados no fígado, portanto, em caso de insuficiência hepática, pode ocorrer seu acúmulo. O reajuste da dosagem pode ser necessário (ver Dosagem).
- [REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE]. O dextrometorfano pode estimular a produção de histamina, pelo que se recomenda a sua utilização com precaução no caso de crianças atópicas, nas quais existe tendência para sofrer reacções de hipersensibilidade.
- Tosse persistente. Precauções extremas são recomendadas em pacientes com tosse crônica, como a que acompanha o tabagismo, [EMFISEMA PULMONAR], [ASMA], ou em caso de [TOSSE PRODUTIVA], porque inibindo o reflexo da tosse, poderia alterar a expectoração e aumentar resistência das vias aéreas. Consulte um médico se a tosse persistir por mais de uma semana ou for acompanhada de febre alta, erupção cutânea ou dor de cabeça persistente.
- Pacientes com aumento da pressão intraocular, hipertireoidismo, doenças cardiovasculares,
hipertensão, obstrução piloroduodenal, [ÚLCERA PÉPTICA], [GLAUCOMA], [HIPERPLASIA PROSTÁTICA] ou [OBSTRUÇÃO DA BEXIGA URINÁRIA], [RETENÇÃO URINÁRIA] e [HIPOCALEMIA], devido aos efeitos anticolinérgicos da difenidramina, que podem causar piora desses quadros
- A difenidramina, devido ao seu efeito antidiscinético e antiemético, pode mascarar a ototoxicidade induzida por drogas ototóxicas, bem como o diagnóstico de apendicite.
- [REAÇÕES DE FOTOSSENSIBILIDADE]: A difenidramina pode causar fenômenos de fotossensibilidade.
- Unidade. A presença de dependência e abuso com dextrometorfano é muito rara, embora alguns casos tenham ocorrido. De fato, houve cinco casos de mortes associadas ao consumo abusivo de cápsulas de dextrometorfano. Portanto, recomenda-se tomar precauções extremas e monitorar o paciente, principalmente as crianças, caso apareçam sintomas de abuso, como alterações de humor, mudanças nos hábitos ou na aparência da pessoa, repetência escolar, abuso de drogas. desaparecendo do armário de remédios em casa ou aparecendo no quarto da criança.


PRECAUÇÕES RELACIONADAS AOS EXCIPIENTES

- Este medicamento contém amaranto como excipiente. Pode causar reações do tipo alérgico, incluindo [ASMA], especialmente em pacientes com [ALLERGY TO SALICYLATES].


PRECAUÇÕES RELACIONADAS AOS EXCIPIENTES

- Este medicamento contém sorbitol. Pacientes com [INTOLERÂNCIA À FRUTOSE] hereditária não devem tomar este medicamento.


CONSELHOS AO PACIENTE

- Este medicamento não deve ser tomado durante o período de lactação.
- Pode causar sonolência, por isso recomenda-se cautela ao dirigir e não combiná-lo com drogas ou outras substâncias sedativas, como o álcool.
- O médico deve ser informado de qualquer alteração no comportamento ou humor do paciente.
- O médico deve ser notificado se o paciente estiver sendo tratado com antidepressivos.
- Se após um período de tratamento de uma semana a tosse persistir ou for acompanhada de fortes dores de cabeça, febre ou erupção cutânea, é aconselhável consultar um médico.
- É aconselhável beber muita água durante o tratamento.


ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS

- Recomenda-se monitorar o paciente caso apareçam sinais de abuso.
- A associação de dextrometorfano com antidepressivos deve ser evitada, deixando-se pelo menos 14 dias de repouso entre a administração de ambas as drogas.
- Não administrar a pacientes sedados, debilitados ou acamados
- Não use este medicamento em caso de tosse persistente ou crônica, pois pode deteriorar o
expectoração e assim aumentar a resistência


INTERAÇÕES

- Antiarrítmicos (amiodarona, quinidina). Casos de toxicidade de dextrometorfano foram descritos quando combinado com antiarrítmicos, provavelmente como consequência da inibição do metabolismo antitussígeno. Pode ser necessário um reajuste da dosagem.
- Antidepressivos (IMAO, ISRS). Reações adversas graves, inclusive fatais, ocorreram com a administração de dextrometorfano e MAOIs, caracterizadas por uma síndrome serotoninérgica com excitação, sudorese, rigidez e hipertensão. Imagens semelhantes foram observadas quando o dextrometorfano é combinado com um inibidor seletivo da recaptação da serotonina, como a paroxetina. Este quadro pode ser devido à inibição do metabolismo hepático do dextrometorfano. Não se pode excluir que apareça com outras drogas serotoninérgicas, como a sibutramina. Portanto, recomenda-se evitar a associação e não administrar dextrometorfano até pelo menos 14 dias após o tratamento com o antidepressivo.
- Coccibes. Em estudos farmacocinéticos foi possível observar que as concentrações plasmáticas de dextrometorfano podem aumentar quando administrado em conjunto com celecoxib, parecoxib ou valdecoxib. O efeito pode ser causado pela inibição do metabolismo hepático do dextrometorfano.
- Expectorantes e mucolíticos. A inibição do reflexo da tosse pode levar à obstrução pulmonar em caso de aumento do volume ou da fluidez das secreções brônquicas.
- Metoprolol. A difenidramina pode causar níveis plasmáticos elevados de metoprolol devido a
inibição do CYP2D6, uma medida do metabolismo do metoprolol
- Álcool etilico. A administração conjunta de álcool e difenidramina pode potencializar os efeitos sedativos de ambas as substâncias. Recomenda-se evitar o consumo de álcool durante o tratamento.
- Anticolinérgicos (antiparkinsonianos, antidepressivos tricíclicos, MAOIs, neurolépticos). A administração de difenidramina juntamente com outras drogas anticolinérgicas pode potencializar os efeitos anticolinérgicos, por isso recomenda-se evitar a associação.
- Sedativos (analgésicos opióides, barbitúricos, benzodiazepínicos, antipsicóticos). A coadministração de difenidramina juntamente com um medicamento sedativo pode potencializar a ação hipnótica. Recomenda-se precauções extremas.


GRAVIDEZ

O uso na prática clínica do dextrometorfano, assim como diversos relatos e fontes bibliográficas, não demonstraram efeitos embriotóxicos. No entanto, na ausência de dados científicos, recomenda-se o uso desse medicamento na ausência de alternativas terapêuticas mais seguras e desde que os benefícios superem os possíveis riscos. A difenidramina atravessa a placenta. O uso desta medicação só é recomendado na ausência de alternativas terapêuticas mais seguras.


LACTAÇÃO

Não se sabe se o dextrometorfano é excretado no leite materno e se isso pode afetar o recém-nascido. Recomenda-se interromper a lactação ou evitar a administração deste medicamento. A difenidramina pode inibir a lactação devido aos seus efeitos anticolinérgicos e também é excretada em pequenas quantidades no leite materno. Portanto, a administração deste medicamento durante a lactação é contra-indicada.


CRIANÇAS

As crianças, e especialmente os mais novos, podem ser mais susceptíveis às reações adversas deste medicamento. Não é recomendado administrar a crianças com menos de 6 anos de idade.


EFEITOS NA CONDUÇÃO

Durante o tratamento, pode ocorrer diminuição da capacidade de reação ou sonolência, o que deve ser levado em consideração no caso de dirigir ou operar máquinas.


REAÇÕES ADVERSAS

As reações adversas são geralmente mais frequentes durante os primeiros dias de tratamento. - Digestivo. Ocasionalmente podem aparecer [NÁUSEA], [VÔMITO] e outras manifestações gastrointestinais, como [BOCA SECA]. - Neurológico/psicológico. [SLEEPY] ou [DIZZONE] pode aparecer. Muito mais rara é a presença de [CONFUSÃO] mental e [CONVULSÕES], que tendem a ser mais frequentes em crianças. - Oculares: [VISÃO EMBAIXADA]. Muito raramente: elevações da pressão intraocular. - Renal e urinário: [ALTERAÇÕES DA MICÇÃO], mais provável em pessoas idosas. - Imunológicas: Muito raramente: reações de hipersensibilidade. Muito raramente podem ocorrer reações paradoxais. Durante o tratamento com anti-histamínicos, reações alérgicas na pele e [REAÇÕES DE FOTOSSENSIBILIDADE] foram relatadas após exposição intensa à luz solar.


REAÇÕES ADVERSAS RELACIONADAS AOS EXCIPIENTES

- Por conter amaranto (E-123) pode causar [REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE].


DATA DE APROVAÇÃO/REVISÃO DA FOLHA

Março de 2008. .


ANÁLISES CLÍNICAS

- Amilase. Aumento fisiológico.
- Uréia. Aumento fisiológico.
- Testes cutâneos de hipersensibilidade a extratos alergênicos: a difenidramina pode dar origem a falsos negativos. Recomenda-se suspender a administração desta medicação pelo menos 72 horas antes de realizar o teste.

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