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PEPCID 10 MG 12 COMPRIMIDOS REVESTIDO

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PEPCID 10 MG 12 COMPRIMIDOS REVESTIDO

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AÇÃO E MECANISMO

- [ANTIULCERA PEPTICA], [ANTISECRETOR GÁSTRICO], [ANTAGONIST HISTAMINERGIC (H-2)]. A famotidina é um análogo histaminérgico em que o anel imidazólico do mesmo é substituído por um anel guanidinotiazol. Atua como antagonista específico, competitivo e reversível dos receptores H2 da histamina, localizados nas células parietais gástricas. Quando estes receptores são estimulados, eles ativam uma adenilato ciclase, produzindo um aumento nos níveis de cAMP, que por um mecanismo em cascata, no qual intervém a fosforilação de diferentes proteínas, ativa a bomba de prótons e, portanto, a secreção de ácido gástrico. Não diminui a produção de pepsinogênio, embora reduza a ativação da pepsina pelo aumento do pH gástrico. Por outro lado, estimula ligeiramente a produção de muco. Seus efeitos não são aditivos após administração repetida.
É um antagonista altamente específico e não afeta os receptores H1 nem exibe efeitos anticolinérgicos.
A famotidina inibe a secreção gástrica basal, aquela estimulada pela cafeína, histamina, gastrina, agonistas colinérgicos, alimentos, insulina e secreção noturna. Não afeta o esvaziamento gástrico ou a pressão do esfíncter esofágico inferior.
A famotidina tem potência 40-60 vezes maior que a cimetidina, e 4-5 vezes maior que a ranitidina, ebrotidina ou nizatidina, embora essa grande diferença não implique benefício terapêutico, apenas a necessidade de uma dose menor.


FARMACOCINÉTICA

Via oral, intravenosa:
A farmacocinética é linear ao longo do intervalo de dose terapêutica:
- Absorção: absorção oral rápida e incompleta com mínimo efeito hepático de primeira passagem. A administração de doses de 20 e 40 mg (vo) dá origem a um cmax de 29-33 e 76-104 mcg/ml respectivamente, com um tmax de 1-3,5 h e uma biodisponibilidade de 40-50%.
Os efeitos aparecem após 1,5 h (po) e são máximos em 3 h (po) ou 30 min (im). A duração do efeito é de 10-12 h.
Efeito dos alimentos: não afeta significativamente a absorção.
- Distribuição: distribuição rápida pelo organismo, com t1/2 de distribuição de 0,18-0,5 h e Vd de 0,94-2 l/kg. Baixa ligação às proteínas plasmáticas (15-30%). A famotidina atravessa a BHE em pequenas quantidades (concentração no LCR de 0,01 mcg/ml).
- Metabolismo: parcial no fígado (30-35%), dando origem ao sulfóxido de famotidina, sem atividade farmacológica.
Capacidade indutora/inibidora de enzimas: não apresenta atividade inibitória ou indutora significativa dos sistemas enzimáticos hepáticos.
- Excreção: principalmente na urina (65-70%; 25-30% inalterado) O CLr é 250-450 ml/min, indicando alguma secreção tubular ativa. A eliminação t1/2 é de 2,6-4 h.
Farmacocinética em situações especiais:
- Crianças: a farmacocinética em crianças não foi determinada.
- Idosos: em doentes idosos pode ocorrer uma diminuição da eliminação da famotidina, embora o efeito possa dever-se mais à diminuição da funcionalidade renal do que à idade do indivíduo.
- Insuficiência renal: devido à sua eliminação renal, a famotidina tende a acumular-se em doentes com insuficiência renal, tendo sido relatados aumentos de t1/2 até 11,7 h (CLcr 10-30 ml/min), 20 h (CLcr < 30 ml/ min) e até mais de 24 h (pacientes anúricos).
- Insuficiência hepática: não foram encontradas diferenças farmacocinéticas significativas em doentes cirróticos.


INDICAÇÕES

- [HIPERACIDEZ GÁSTRICA]. Tratamento sintomático da azia em adultos e adolescentes com mais de 16 anos de idade.


POSOLOGIA

- Adultos e adolescentes com mais de 16 anos de idade, via oral: 10 mg quando os sintomas aparecem ou 1 hora antes de comer. Dose máxima 20 mg/24 h. Duração máxima do tratamento 7 dias.
- Crianças menores de 16 anos, via oral: segurança e eficácia não foram avaliadas.
Administração com alimentos: pode ser tomado com ou sem alimentos. Em caso de sintomas associados à ingestão de alimentos, tome 1 hora antes de uma refeição.
Dose esquecida: não duplique a dose seguinte.


DOSAGEM NA INSUFICIÊNCIA RENAL

- Insuficiência renal leve (CLcr 50-90 ml/min): não requer ajuste de dose.
- Insuficiência renal moderada a grave (CLcr < 50 ml/min): reduzir a dose diária em 50% ou aumentar o intervalo entre as doses para 36-48 h dependendo da resposta clínica.


DOSAGEM NA INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA

Nenhuma recomendação de dosagem específica foi feita. Use com cuidado.


REGRAS PARA ADMINISTRAÇÃO CORRETA

Engula o comprimido inteiro com um copo de água.


CONTRAINDICAÇÕES

- Hipersensibilidade à famotidina, bem como a qualquer outro anti-histamínico H2, uma vez que foram descritas reações de hipersensibilidade cruzada.


PRECAUÇÕES

- [INSUFICIÊNCIA RENAL]. Devido à sua excreção na urina, a famotidina pode acumular-se em doentes com insuficiência renal. Nesses pacientes, também foram descritos casos de reações adversas neurológicas. Pode ser necessário diminuir a dose diária ou aumentar o intervalo entre as doses em pacientes com insuficiência renal moderada a grave (CLcr < 50 ml/min) (ver Posologia na insuficiência renal).
- [INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA]. Embora seu metabolismo hepático seja limitado, recomenda-se o uso com cautela devido à limitada experiência clínica.
- [INFECÇÕES DIGESTIVAS]. O aumento do pH gástrico produzido por drogas antiúlceras poderia favorecer a colonização do aparelho digestivo por certos microrganismos patogênicos, como Salmonella, Campylobacter e até mesmo Clostridium difficile em pacientes hospitalizados. Um diagnóstico diferencial de [COLITE PSEUDOMEMBRANOSA] é recomendado em pacientes tratados com um agente antiulceroso nos quais aparece diarreia grave.
- Tratamento de longa duração. Os antiulcerosos eliminam os sintomas relacionados às doenças ácidas, que são comuns aos de processos malignos como [CÂNCER DE ESTÔMAGO] ou [CÂNCER DE ESÔFAGO]. Portanto, existe o risco de retardar o diagnóstico desses processos.
Recomenda-se que os pacientes em tratamento prolongado, superior a um ano, sejam submetidos a vigilância regular, e que sejam alertados para relatar a presença de outros sintomas associados a essas neoplasias, como perda de peso significativa e injustificada, vômitos recorrentes, disfagia, ou vomitar sangue ou fezes. Em caso de suspeita de processo digestivo grave, recomenda-se um diagnóstico diferencial.
Da mesma forma, pacientes em tratamento sob demanda devem ser instruídos a notificar qualquer alteração em seus sintomas.
- [DEFICIÊNCIA DE CIANOCOBALAMINA]. O aumento do pH produzido pelos medicamentos antiulcerosos pode diminuir a absorção da cianocobalamina, por isso é recomendável levá-lo em consideração em pessoas com baixos estoques dessa vitamina, como em pacientes com [MALNUTRITION] ou dietas vegetarianas estritas sem suplementação com essa vitamina . , ou situações em que sua absorção pode ser reduzida, como [ALCOOLISMO CRÔNICO], [MÁ ABSORÇÃO INTESTINAL] ou situações que podem dar origem a má absorção, como [DOENÇA INTESTINAL INFLAMATÓRIA] ou grandes processos cirúrgicos do aparelho digestivo.
- Interferências analíticas. O aumento do pH gástrico induzido por drogas antiulcerosas pode aumentar os níveis plasmáticos de gastrina (que geralmente retornam aos valores basais 4 semanas após a interrupção do tratamento) e cromogranina A (CgA).
A CgA é um marcador específico de tumores neuroendócrinos, portanto, drogas antiulcerosas podem dar origem a falsos positivos quando esse marcador é usado em testes diagnósticos. Portanto, qualquer agente antiulceroso deve ser suspenso pelo menos 5 dias antes da determinação da CgA. Se os níveis de CgA não tiverem normalizado neste período, o teste deve ser repetido 14 dias após a suspensão do antiulceroso.


CONSELHOS AO PACIENTE

- Não deve ser tomado por mais de 1 semana sem o consentimento do seu médico ou farmacêutico.
- A dose máxima recomendada é de 20 mg/dia (2 comprimidos/dia).
- O médico deve ser consultado se após 1-2 semanas os sintomas persistirem ou piorarem, principalmente relatando sintomas como sensação de saciedade, fraqueza ou perda de peso injustificada.


ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS

- Se o paciente apresentar sintomas como dispepsia, disfagia, sensação de saciedade, sintomas de sangramento gástrico, como melena, hematêmese ou anemia, ou perda de peso inexplicada, a existência de carcinoma esofágico ou gástrico deve ser descartada antes de administrar este medicamento .


INTERAÇÕES

- Fármacos com absorção dependente do pH. O aumento do pH produzido pelos antiulcerosos poderia modificar a absorção de certos medicamentos, favorecendo ou diminuindo sua dissolução no meio aquoso do conteúdo gástrico. Assim, foi observado aumento na absorção da digoxina, bem como redução na dos antifúngicos azólicos (itraconazol, cetoconazol), ciclosporina, micofenolato de mofetil, rilpivirina, vitamina B12 e inibidores da tirosina quinase (dasatinibe, erlotinibe, gefitinibe, lapatinibe , nilotinibe, pazopanibe).
O aparecimento de toxicidade por digoxina é raro, mas devido aos seus efeitos graves, recomenda-se precaução em doentes idosos tratados com doses elevadas. Recomenda-se a monitorização dos níveis plasmáticos de digoxina.


GRAVIDEZ

FDA categoria B.
Segurança em animais: nenhum caso de teratogenicidade foi relatado com famotidina em estudos com animais. A administração de 250 doses de DMRH em coelhos resultou em aumento da incidência de aborto.
Segurança em humanos: Famotidina atravessa a placenta. Não existem estudos adequados e bem controlados em humanos. Estudos retrospectivos de mulheres que receberam anti-histamínicos H2 durante a gravidez não mostraram aumento do risco de defeitos congênitos, aborto espontâneo ou baixo peso ao nascer.
Sua administração só é aceita caso não existam alternativas terapêuticas mais seguras e os benefícios superem os possíveis riscos.
Efeitos na fertilidade: Não foram realizados estudos específicos sobre seus efeitos na fertilidade.


LACTAÇÃO

A famotidina é excretada no leite. No entanto, as consequências que isso poderia ter para o bebê são desconhecidas. Recomenda-se suspender a lactância ou inibir a administração.


CRIANÇAS

A segurança e eficácia em crianças e adolescentes com menos de 18 anos não foram avaliadas, pelo que se recomenda evitar a sua utilização.


IDOSOS

Não foram descritos problemas específicos em idosos que requeiram reajuste de dose em decorrência da idade do paciente. No entanto, deve-se levar em consideração que em pacientes > 65 anos de idade, a diminuição da função renal é comum e que, nessa situação, pode ser necessário um reajuste da dose (ver Posologia na insuficiência renal).


EFEITOS NA CONDUÇÃO

A famotidina não parece afetar substancialmente a direção, mas deve-se notar que pode causar tonturas.


REAÇÕES ADVERSAS

A famotidina é normalmente bem tolerada. Suas reações adversas são leves e aparecem muito raramente, mas levaram à suspensão do tratamento em até 14% dos pacientes. As reações adversas são descritas de acordo com cada intervalo de frequência, sendo consideradas muito comuns (>10%), comuns (1-10%), incomuns (0,1-1%), raras (0,01-0,1%), muito raras (<0,01 %) ou frequência desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis). - Digestivo: frequente: [DIARREIA], [CONSTIPAÇÃO]; infreqüentes: [NÁUSEA] e [VÔMITO], [DISTENSÃO ABDOMINAL], [BOCA SECA], [FLATULÊNCIA]. - Hepático: raro: [ICTERÍCIA COLESTÁTICA]; muito raro: [AUMENTO DAS TRANSAMINASES]. - Neurológico/psicológico: frequente: [DOR DE CABEÇA], [TONTURAS]; pouco frequente: [DEPRESSÃO], [ANSIEDADE], [AGITAÇÃO], [CONFUSÃO], [ALUCINAÇÕES]. - Dermatológicos: pouco frequentes: [ERUPÇÕES EXANTEMÁTICAS], [PRURITUS]; raros: [ANGIOEDEMA], [URTICÁRIA]; muito raros: [NECROLISE EPIDERMAL TÓXICA], [ALOPECIA]. - Alérgicos: raros: [ANAFILAXIA]. - Osteomuscular: infrequente: [DOR OSTEOMUSCULAR], [CAISES MUSCULARES]. - Metabólico: pouco frequente: [ANOREXIA]. - Geral: pouco frequente: [ASTENIA].


SUPERDOSE

Sintomas: experiência muito limitada. Doses de até 800 mg/24 h foram administradas por mais de um ano em pacientes com Zollinger-Ellison, sem reações adversas particularmente relevantes encontradas.
Tratamento:
- Antídoto: não há antídoto específico.
- Medidas gerais de eliminação: se necessário, indução do vômito e/ou lavagem gástrica em até 2 horas após a ingestão.
- Medicação: tratamento sintomático.


DATA DE APROVAÇÃO/REVISÃO DA FOLHA

Fevereiro de 2014.

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