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UNGUENTO MORRY 500 MG/G 1 TUBO 15 G

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UNGUENTO MORRY 500 MG/G 1 TUBO 15 G

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AÇÃO E MECANISMO

- Queratolítico. O ácido salicílico apresenta atividade queratolítica em concentrações entre 2-6%, tornando-se cáustico em concentrações superiores a 20%. Sua aplicação em áreas hiperqueratóticas da pele causa um amolecimento do tecido córneo epidérmico por dissolução do cimento intercelular de queratina, provavelmente devido ao aumento da concentração local de água devido à diminuição do pH dérmico.
Isso resulta em descamação do epitélio hiperqueratótico, principalmente em ambiente úmido para favorecer a maceração, sem afetar as estruturas epidérmicas viáveis.
Em baixas concentrações (<1%), o ácido salicílico atua, ao contrário, como ceratoplástico, favorecendo a adequada queratinização epidérmica.


FARMACOCINÉTICA

Via tópica:
- Absorção: absorção limitada em caso de aplicação correta. Pode ocorrer alguma absorção ao aplicar em pele saudável, especialmente em caso de oclusão. A cmax (0,3-0,9 mcg/ml) é atingida 5 h após sua aplicação e posterior oclusão.
- Distribuição: 50-80% liga-se às proteínas plasmáticas, principalmente à albumina. O Vd é de 0,17 l/kg.
- Metabolismo: o ácido salicílico é parcialmente metabolizado. Os metabólitos gerados dependem da via de administração. Assim, após sua aplicação tópica, predominam os derivados glicuronados (42%), em comparação com o ácido salicílico (ácido salicílico conjugado com glicina), que é predominante quando aplicado por via oral.
- Excreção: na urina (95%), com um t1/2 de 2-3 h. Com altas doses, t1/2 pode aumentar para 15-30 h devido à saturação do metabolismo hepático.


INDICAÇÕES

- [CALUSOS].


INDICAÇÕES

- [VERRUGAS].


POSOLOGIA

Pomada de Morry:
- Adultos e adolescentes > 12 anos, tópico: aplicar uma camada na área afetada 2 vezes ao dia, ao levantar e ao deitar.
- Crianças < 12 anos, tópico: usar somente sob recomendação médica, devido a possível maior absorção sistêmica.
Duração do tratamento: os calos geralmente caem após 3-6 dias de tratamento, e sua queda pode ser evitada lavando a área com água quente. Se após 4-6 dias nenhum efeito for observado, o tratamento será suspenso e o médico e/ou farmacêutico será consultado.


DOSAGEM NA INSUFICIÊNCIA RENAL

Nenhuma recomendação de dosagem específica foi feita.


DOSAGEM NA INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA

Nenhuma recomendação de dosagem específica foi feita.


REGRAS PARA ADMINISTRAÇÃO CORRETA

Antes da administração, lave adequadamente a área com água e sabão e seque.


REGRAS PARA ADMINISTRAÇÃO CORRETA

- Pomada, pomada: para evitar danos à área sã ao redor, é recomendável cercar essa área com vaselina e aplicar apenas ácido salicílico na área afetada. Após a aplicação, cubra a área afetada com gaze ou band-aid. Lave as mãos com água e sabão após cada aplicação.


CONTRAINDICAÇÕES

- [ALERGIA A SALICILATOS] ou a qualquer outro componente do medicamento.
- Pessoas com problemas circulatórios periféricos ou [DIABETES].


PRECAUÇÕES

- Não aplicar no rosto, pescoço ou genitais, bem como em manchas ou áreas da pele com processos irritativos, inflamatórios ou feridas. Evite o contato com os olhos, membranas mucosas ou áreas de pele saudável.


CONSELHOS AO PACIENTE

Regras de administração:
- Não aplicar no rosto, pescoço, genitais ou zonas de pele sã, com verrugas ou com inflamações ou feridas.
- Lave a área com água quente e sabão antes da administração. Seca bem.


CONSELHOS AO PACIENTE

- Pomada, pomada: proteja a área ao redor do calo com vaselina e aplique uma fina camada sobre o calo. Cubra com gaze ou curativo e lave as mãos.


INTERAÇÕES

- Queratolíticos. Evite a coadministração com outros medicamentos ceratolíticos ou esfoliantes, como ácido azelaico, adapaleno, peróxido de benzoíla ou isotretinoína, pois pode ocorrer ulceração dérmica.


GRAVIDEZ

Segurança em animais: a administração sistêmica de ácido salicílico em ratos e macacos tem sido relacionada a fenômenos de teratogenicidade. No entanto, não parece provável que esses efeitos ocorram após a administração tópica, devido à sua baixa absorção.
Segurança em humanos: os salicilatos são capazes de atravessar a placenta e atingir concentrações significativas no plasma do feto. Em geral, recomenda-se evitar a administração de salicilatos durante a gravidez e, principalmente, no terceiro trimestre. Os riscos após sua administração tópica não parecem tão altos, mas na ausência de informações definitivas, os riscos podem superar os benefícios esperados.
Efeitos na fertilidade: não foram detectadas reações adversas na fertilidade quando administrado topicamente.


LACTAÇÃO

Os salicilatos são excretados com leite. No entanto, deve-se levar em consideração sua má absorção sistêmica, de modo que a quantidade excretada provavelmente não seria suficiente para causar risco ao lactente. Recomenda-se que um médico avalie a necessidade de interromper a lactação ou evitar o tratamento.
A Academia Americana de Pediatria considera o ácido salicílico tópico compatível com a amamentação.


CRIANÇAS

Em menores de 12 anos, pode ocorrer maior absorção sistêmica após administração tópica, portanto, somente será utilizado sob recomendação médica, e após avaliação de seus benefícios e riscos.


IDOSOS

Não foram descritos problemas específicos em idosos que requeiram reajuste de dose.


EFEITOS NA CONDUÇÃO

Não se estima que possa afetar negativamente a capacidade de conduzir.


REAÇÕES ADVERSAS

As reações adversas são descritas de acordo com cada intervalo de frequência, sendo consideradas muito comuns (>10%), comuns (1-10%), incomuns (0,1-1%), raras (0,01-0,1%), muito raras (<0,01 %) ou frequência desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).
- Dermatológicos: em caso de aplicação em áreas de pele sã, pode ocorrer [IRRITAÇÃO CUTÂNEA], [DERMATITE] e até [ÚLCERA CUTÂNEA].
- Alérgicos: frequentes [REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE].


SUPERDOSE

Sintomas: devido à sua via de administração, é improvável que ocorra uma sobredosagem significativa. Em caso de aplicação excessiva, especialmente em áreas de pele saudável, pode ocorrer irritação da pele.
O contato com os olhos pode causar irritação significativa e, nos casos mais graves, pode levar à ulceração da córnea.
Tratamento: sintomático, através da administração de emolientes. Em caso de contato com os olhos ou mucosas, lavar abundantemente com água.


DATA DE APROVAÇÃO/REVISÃO DA FOLHA

Março 2014.

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