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- [LAXATIVO]. Este medicamento combina um efeito laxante estimulante devido à presença de sene, com um efeito laxante mecânico devido ao teor de fibras da ispagula. Os heterosídeos de antraquinona do sene favorecem a liberação de água e eletrólitos no intestino, estimulando o peristaltismo. Esse peristaltismo também é potencializado pelas mucilagens da ispagula, que incham ao ingerir água e aumentam o volume das fezes, que também ficam moles quando hidratadas.
O início da ação situa-se às 12-24 h.
Oralmente:
- Absorção: Os heterosídeos de antraquinona são dificilmente absorvidos no intestino, exceto em uma pequena fração.
- Metabolismo. As antraquinonas são metabolizadas por conjugação, dando origem a derivados sulfatados e glicuronados.
- Eliminação. Eles são excretados principalmente com as fezes. A pequena fração absorvida é eliminada pelo metabolismo, aparecendo metabólitos na urina (cerca de 3-6% da dose administrada).
- [CONSTIPAÇÃO]. Tratamento a curto prazo da obstipação ocasional.
- Adultos e crianças > 12 anos, via oral: * Granulado: uma colher de sobremesa pela manhã e outra à noite, ou 1-2 colheres de chá em dose única. O tratamento não deve durar mais de uma semana. No caso de pessoas acostumadas com laxantes fortes, é aconselhável, nos primeiros dias de tratamento, continuar tomando metade da dose do laxante forte por 2-3 dias, continuando apenas com o granulado. À medida que a evacuação melhora, as doses indicadas serão reduzidas. * Envelopes: 1 envelope pela manhã e, se necessário, outro à noite.
Recomenda-se administrar à noite, antes de dormir e pela manhã com o estômago vazio.
A preparação deve ser engolida sem mastigar e com bastante líquido (1-2 copos).
O intervalo de separação de 30 minutos deve ser respeitado após a administração de qualquer outro medicamento.
Geralmente causa movimentos intestinais após 12-24 h.
- Hipersensibilidade a qualquer componente do medicamento. - Situações que podem ser agravadas pelo efeito laxante, como [OBSTRUÇÃO INTESTINAL], [PERFURAÇÃO INTESTINAL], crônica [DOENÇA INTESTINAL INFLAMATÓRIA], [APENDICITE] ou [MEGACÓLON TÓXICO]. Logicamente, não deve ser usado em pacientes com [DIARREIA]. - [SANGRAMENTO DIGESTIVO]. Sennosides não deve ser administrado a pacientes com sangramento gastrointestinal devido aos seus efeitos irritantes na mucosa intestinal.
- Sintomas de obstrução intestinal. Antes de iniciar o tratamento com um laxante, é aconselhável realizar um diagnóstico diferencial de obstrução intestinal em pacientes com sintomas como [NÁUSEA], [VÔMITO] ou [DOR ABDOMINAL] de origem desconhecida, ou [DISTENSÃO ABDOMINAL]. - [DESEQUILÍBRIO HIDRELETRÓLITO]. O uso de laxantes por longos períodos de tempo pode levar a fenômenos de desequilíbrio eletrolítico. Os pacientes devem ser adequadamente hidratados e ter níveis normais de eletrólitos antes de iniciar o tratamento com um laxante. - Unidade. O uso continuado de laxantes pode gerar dependência, pois podem levar a desequilíbrios eletrolíticos que geram atonia intestinal. - [REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE]. Os medicamentos com sementes de Plantago ovata em pó ou em grânulos podem estar associados ao aparecimento de reacções adversas alérgicas após sensibilização após exposição prolongada por inalação, relacionadas com a preparação do medicamento antes da sua administração (profissionais de saúde de centros sociais). sanitárias) . Recomenda-se avaliar clinicamente a possível sensibilização nessas pessoas com exposição ocupacional e realizar os testes específicos correspondentes, se necessário. Os pacientes atópicos parecem mais suscetíveis a essas reações. Esses pacientes sensibilizados devem evitar o manuseio ou ingestão do medicamento. Na população em geral, o risco de desenvolver essas reações alérgicas é muito baixo. Para mais informações consulte a Nota Informativa AEMPS 08/2011 (Informação Adicional: Comunicações de Risco).
- Este medicamento contém sacarose. Pacientes com [INTOLERÂNCIA À FRUTOSE] hereditária, má absorção de glicose-galactose ou insuficiência de sacarase-isomaltase não devem tomar este medicamento.
- Antes de iniciar um tratamento contra a prisão de ventre, os hábitos de vida devem ser modificados. Recomenda-se uma ingestão diária adequada de líquidos e fibras, assim como uma resposta rápida ao estímulo da defecação e exercício físico. - Este medicamento não deve ser utilizado por pacientes com obstruções intestinais. - Seu uso contínuo pode causar habituação. - O aparecimento de uma coloração avermelhada ou acastanhada da urina é normal. - Deve-se respeitar o intervalo de meia hora após a administração de qualquer outro medicamento. - Fale com o seu médico e/ou farmacêutico se a obstipação piorar ou se surgirem sintomas como náuseas ou vómitos, inchaço abdominal ou febre.
- Realizar diagnóstico diferencial em pacientes com suspeita de obstrução intestinal. - Antes de iniciar um tratamento, o paciente deve estar devidamente hidratado e com níveis de eletrólitos normais. O tratamento não deve ser iniciado se esses níveis estiverem alterados. - Em pacientes idosos ou debilitados, recomenda-se monitorar periodicamente os níveis de eletrólitos. - Em pessoas em contato ocupacional contínuo com preparações de sementes de Plantago ovata na forma de pó/grânulos, podem ocorrer reações de hipersensibilidade devido à inalação do pó da preparação. Recomenda-se avaliar clinicamente possível sensibilização nessas pessoas e realizar testes específicos. Pacientes sensibilizados devem evitar o manuseio e a ingestão de Plantago.
- Digoxina. O uso prolongado de laxantes pode causar depleção dos níveis de potássio, aumentando a toxicidade da digoxina. O monitoramento dos níveis de eletrólitos é recomendado em pacientes recebendo tratamento com digoxina.
Sua segurança e eficácia não foram avaliadas, portanto seu uso não é recomendado.
Pequenas quantidades de reína foram detectadas no leite materno, embora os possíveis efeitos em lactentes sejam desconhecidos. Sua segurança e eficácia não foram avaliadas, portanto seu uso não é recomendado.
O uso de laxantes em crianças menores de 6 anos não é recomendado, pois podem mascarar sintomas mais graves.
Estimulantes peristálticos podem exacerbar fraqueza, incoordenação e hipotensão ortostática em pacientes geriátricos, como resultado de grande perda de eletrólitos, quando usados repetidamente.
Os efeitos adversos são geralmente leves e transitórios. - Digestivo: no início do tratamento e dependendo da dose de ispagula, pode aparecer [FLATULÊNCIA] ou sensação de plenitude, que desaparecem em poucos dias sem a necessidade de interromper a medicação. Em certos casos [DOR ABDOMINAL] ou [DIARREIA]. No caso de ser tomado com uma pequena quantidade de líquidos, pode causar [DISTENSÃO ABDOMINAL] e risco de [OBSTRUÇÃO ESOFÁGICA] ou [OBSTRUÇÃO INTESTINAL] e [IMPACTAÇÃO FECAL]. Senna pode causar dor abdominal, espasmos e fezes aquosas, especialmente em pacientes com síndrome do intestino irritável. No entanto, estes sintomas podem ocorrer como consequência de uma sobredosagem individual, caso em que seria necessário reduzir a dose. Em alguns pacientes, o uso continuado de senna pode causar pseudomelanose coli, uma pigmentação da mucosa intestinal que geralmente desaparece quando o tratamento é interrompido. - Neurológico/psicológico: O aparecimento de [DEPENDÊNCIA] é comum com o uso continuado de sene. - Hidroeletrolítico: É comum, após o uso continuado, o aparecimento de [DESEQUILÍBRIO HIDROELETRÓLITO]. - Geniturinário: [ALBUMINÚRIA], [HEMATÚRIA]. Coloração amarelada ou marrom-avermelhada (dependendo do pH) da urina devido a metabólitos, sem significado clínico. - Alérgico/dermatológico: as sementes de ispagula possuem propriedades alergênicas que podem causar [REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE] com [RINITE], [CONJUNTIVITE], [ESPASMO BRONQUIAL] e [ERUPÇÕES EXANTEMÁTICAS] e [PRURITUS]. Nos casos mais graves pode até produzir [ANAFILAXIA]. Na população em geral, esse risco é muito baixo. No entanto, em pessoas em contato ocupacional contínuo com preparações de sementes de Plantago ovata na forma de pó, existe o risco de reações de hipersensibilidade devido à inalação do pó da preparação, especialmente em pacientes atópicos. Portanto, em caso de exposição ocupacional prolongada, é necessário cautela (ver Precauções).
Sintomas: Após administração excessiva, pode ocorrer um quadro caracterizado por espasmos gastrointestinais, fezes mucosas e diarréicas e perda de potássio e outros eletrólitos.
Tratamento: A administração do laxante deve ser descontinuada. Será instituído tratamento de suporte, com reidratação do paciente com solução salina e administração de sais minerais se necessário. Antiespasmódicos podem ser administrados para eliminar espasmos intestinais.
- Glicose. Os níveis séricos de glicose podem aumentar após o uso continuado de laxantes.
- Potássio. O uso prolongado de laxantes pode levar à hipocalemia.
- Cor da urina. O uso de antraquinonas pode manchar a urina de marrom ou avermelhado, mas não é um sintoma preocupante.
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